Zanchin avalia impacto das mudanças na lei dos combustíveis na economia gaúcha
Os biocombustíveis serão destaque na reindustrialização do Brasil

Por
16/10/2024 11h19

Entrou em vigor a Lei do Combustível do Futuro. A norma cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano. O texto também prevê que a mistura de biodiesel ao óleo diesel deverá alcançar 20% até 2030. A medida permite reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. A adição de etanol à gasolina vai ficar entre 22% e 27%. Pode chegar até 35%. 

“As projeções revelam que as mudanças na legislação podem destravar R$ 260 bilhões em investimentos pelo setor privado nos próximos anos. Muitos no norte do Rio Grande do Sul”, afirmou o deputado estadual Vilmar Zanchin. Um exemplo é a Be8. Comandada por Erasmo Battistella, a empresa fundada em solo gaúcho já é maior produtora de biodiesel do país. Com investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão, a Be8 vai construir uma fábrica para produção de etanol e farelo em Passo Fundo. 

O setor de biocombustíveis terá papel de destaque na reindustrialização do Brasil. O país tem como meta ampliar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética brasileira de transportes até 2033. Hoje, os combustíveis verdes representam 21,4% dessa matriz. “As indústrias da região norte do Estado estão preparadas neste momento de crescimento da demanda por combustíveis sustentáveis. O impacto será positivo para toda a economia do Rio Grande do Sul”, ressaltou o parlamentar.

menu
menu