SAÚDE
UTI Neonatal do HSVP adere ao Projeto COALA
   
Uso de oxigenioterapia suplementar durante hospitalização

Por Assessoria de Imprensa
19/11/2020 09h06

Não somos capazes de mensurar a angústia e preocupação que os pais e familiares de bebês prematuros passam durante os dias que eles permanecem nas incubadoras. Cada grama conquistada é um vitória e uma emoção diferente. Cada pequeno que passa pela Unidade de Tratamento Intensivo - UTI Neonatal luta contra ele mesmo para crescer e se desenvolver fora do aconchego do útero materno, necessitando assim, de cuidados especiais por parte das equipes hospitalares.

Por partilhar dessas angústias e dessas batalhas o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, busca sempre oferecer o melhor e mais seguro cuidado aos prematuros, por isso, aderiu no mês da conscientização sobre a prematuridade, o Projeto COALA, abreviação para “Controlando Oxigênio Alvo Ativamente”, que passou a fazer parte das ações do Novembro Roxo. O Projeto foi criado pelo Instituto Fernandes Figueira, ligado à Fundação Fiocruz, e tem como objetivo otimizar o uso de oxigenioterapia suplementar durante hospitalização do recém-nascido prematuro extremo, a partir da mobilização e treinamentos de uma equipe multidisciplinar. 

A iniciativa se baseia em estudos feitos em conjunto por Estados Unidos, Canadá e Austrália, que revelaram a existência de uma saturação ideal de oxigênio para bebês prematuros extremos, que é de 91 a 95%, diferentemente de outros bebês, crianças e adultos, e isso pode evitar complicações. Nesses estudos também se descobriu que quando o bebê prematuro recebe mais oxigênio que a quantidade ideal ele pode sofrer sequelas como cegueira, descolamento de retina, lesões no cérebro e doenças pulmonares. Já, quando recebe uma quantidade inferior, pode ter uma infecção que leva à necrose intestinal e por fim levar a perda do bebê.

O projeto é realizado em três fases. A primeira é a disseminação para a equipe e confecção de cartazes que serão anexados aos monitores com informações quanto ao oxigênio. A segunda fase é a que a equipe multidisciplinar entra em um consenso quanto aos pacientes que devem aderir ao projeto. E a terceira é quando os alarmes são ajustados em 88 – 95%, conforme consta nas plaquinhas. Desta forma, é muito importante manter a faixa de saturação, pois muito oxigênio é tóxico e pouco contribui para o aumento da mortalidade.

Com a adesão, os bebês prematuros ganham uma maior qualidade de vida, pois contarão com uma equipe ainda mais qualificada para auxiliar no seu desenvolvimento e assim conquistar mais vitórias.

 

Novembro Roxo: Juntos pelos prematuros cuidando do futuro

O mês de novembro é voltado a sensibilização para a prematuridade, mais especificamente no dia 17,  quando é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade, inúmeras campanhas acontecem ao redor do mundo para chamar atenção para essa causa tão delicada. A Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros, a Prematuridade, única Instituição do País de apoio aos bebês prematuros e seus familiares conduzem as ações do Novembro Roxo e adotaram o slogan “juntos pelos prematuros cuidando do futuro”.

Durante todo mês, serão realizadas uma série de atividades com foco em informação, educação e acolhimento. Os trabalhos envolvem e beneficiam as famílias com bebês prematuros, os profissionais de saúde, instituições e parceiros interessados, além de autoridades e personalidades envolvidas de alguma forma com o tema. 

 

   

  

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